A salsa tem origem cubana, denominado Som Montuno e dançado na região em pares soltos e livres.
com a chegada dos Franceses no século xvIII e dança passa ser feita em posição de dança, mas de grande separação entre os casais na zona pélvica, dançando ambos com as pernas flexionadas, pois na altura os jovens iam ao baile e parecia ridículo os jovens estarem muito junto
Nos anos 50 em Havana, grandes salões, como Casino Desportivo, se dançava o som e outros ritmos cubanos entre os quais FoxTrot,Rock.
A influencia desses ritmos, e porque os movimentos eram giros se introduziu a maneira de dançar a chamada Roda de Casino em que os pares sempre dançando em volta do salão vão rodando e trocando de par a dançar a isto se chama RODA DE CASINO o que gosto bastante ao som do Cha Cha Cha
saborlatino
Julio José Iglesias de La Cueva (Madrid, 23 de setembro de 1943) é um cantor espanhol de fama internacional.
Marcado pela voz e seu detalhismo nas canções, além de grande carisma, se tornou o mais bem sucedido artista latino em todos os tempos, com números impressionantes: 250 milhões cópias vendidas, 2600 discos de ouro e de platina, quatro mil espetáculos em mais de quinhentas cidades do mundo e uma canção tocada a cada trintasegundos.
Mora em Miami, com a sua esposa, onde cuida de sua carreira.
Foi goleiro do Real Madri!
Uma alegria contagiante no ar
As luzes coloridas, a brilhar
Uma música da moda a tocar
Todos animados, a dançar
Pelo jeito ninguém quer parar
Esse momento mágico, querem aproveitar
Ruim é saber que isso uma hora vai acabar
A magia vai cessar
A música vai se calar
A luz vai desligar
O sol vai raiar
Um dia normal vai começar!
Clarice Pacheco
Não te amo como se fosses a rosa de sal, topázio
Ou flechas de cravos que propagam o fogo:
Te amo como se amam certas coisas obscuras,
Secretamente, entre a sombra e a alma.
Te amo como a planta que não floresce e leva
Dentro de si, oculta, a luz daquelas flores,
E graças a teu amor vive escuro em meu corpo
O apertado aroma que ascendeu da terra.
Te amo sem saber como, nem quando, nem onde,
Te amo assim diretamente sem problemas nem orgulho:
Assim te amo porque não sei amar de outra maneira,
Senão assim deste modo que não sou nem és,
Tão perto que tua mão sobre o meu peito é minha,
Tão perto que se fecham teus olhos com meu sonho.
Antes de amar-te, amor, nada era meu:
Vacilei pelas ruas e as coisas.
Nada contava nem tinha nome.
O mundo era do ar que esperava
E conheci salões cinzentos,
Túneis habitados pela lua,
Hangares cruéis que se dependiam,
Perguntas que insistiam na areia.
Tudo estava vazio, morto e mudo.
Caído, abandonado, decaído,
Tudo era inalianavelmente alheio.
Tudo era dos outros e de ninguém,
Até que tua beleza e tua pobreza
De dádivas encheram o outono
Pablo Neruda
Marcus Vinícius da Cruz de Mello Moraes, ou Vinícius de Moraes, (Rio de Janeiro, 19 de outubro de 1913; Rio de Janeiro, 9 de julho de 1980) foi um diplomata, jornalista, poeta e compositor brasileiro.
Poeta essencialmente lírico, o "poetinha" (como ficou conhecido) notabilizou-se pelos seus sonetos, forma poética que se tornou quase associada ao seu nome. Conhecido por também ser boêmio inveterado, fumante e apreciador do uísque, Vinícius também era conhecido por ser um grande conquistador. O poetinha casou-se por nove vezes ao longo de sua vida.
Sua obra é vasta, passando pela literatura, teatro, cinema e música. No campo musical, o poetinha teve como principais parceiros Tom Jobim, Toquinho, Baden Powell e Carlos Lyra.
Na noite de 8 de julho de 1980, acertando detalhes com Toquinho das canções do "Arca de Noé", Vinícius alegou estar cansado e foi tomar um banho. Toquinho foi dormir. Na madrugada do dia 9 de julho, Vinícius foi acordado pela empregada, que o encontrara na banheira de casa, com dificuldades para respirar. Toquinho foi ao seu socorro, seguido por Gilda Mattoso (última esposa do poeta) mas não houve tempo para socorrê-lo. Vinícius de Moraes morreria na manhã seguinte, 9 de julho.
No enterro, consolada por Elis Regina, Gilda recordava da noite anterior, quando, em uma entrevista, perguntaram a Vinícius: "Você está com medo da morte?". E o poeta, placidamente, respondeu: "Não, meu filho. Eu não estou com medo da morte. Estou é com saudades da vida".
SOLIDÂO
A maior solidão é a do ser que não ama. A maior solidão é a dor do ser que se ausenta, que se defende, que se fecha, que se recusa a participar da vida humana.
A maior solidão é a do homem encerrado em si mesmo, no absoluto de si mesmo,
o que não dá a quem pede o que ele pode dar de amor, de amizade, de socorro.
O maior solitário é o que tem medo de amar, o que tem medo de ferir e ferir-se,
o ser casto da mulher, do amigo, do povo, do mundo. Esse queima como uma lâmpada triste, cujo reflexo entristece também tudo em torno. Ele é a angústia do mundo que o reflete. Ele é o que se recusa às verdadeiras fontes de emoção, as que são o patrimônio de todos, e, encerrado em seu duro privilégio, semeia pedras do alto de sua fria e desolada torre.
Vinicius de Moraes
Perdido seja para nós aquele dia em que não se dançou nem uma vez! E falsa seja para nós toda a verdade que não tenha sido acompanhada por uma gargalhada!.
Friedrich Nietzsche
Cada dia a natureza produz o suficiente para nossa carência. Se cada um tomasse o que lhe fosse necessário, não havia pobreza no mundo e ninguém morreria de fome.
Mahatma Gandhi
Não preciso me drogar para ser um gênio;
Não preciso ser um gênio para ser humano;
Mas preciso do seu sorriso para ser feliz.
Charles Chaplin
Há noites que são feitas dos meus braços
e um silêncio comum às violetas
e há sete luas que são sete traços
de sete noites que nunca foram feitas
Há noites que levamos à cintura
como um cinto de grandes borboletas.
E um risco a sangue na nossa carne escura
duma espada à bainha de um cometa.
Há noites que nos deixam para trás
enrolados no nosso desencanto
e cisnes brancos que só são iguais
à mais longínqua onda de seu canto.
Há noites que nos levam para onde
o fantasma de nós fica mais perto:
e é sempre a nossa voz que nos responde
e só o nosso nome estava certo.
Natália Correia
África flor negra, de perfume
De fruta gostosa, nos lábios
Bravia da esperança, sede bonança
Serás sempre, a espera e azedume
Da luz do sol intenso, perfumes
Da savana bravia, destruída
Pela ganância do homem, medo
Como num belo batuque, e dor
Serás sempre a África, que sente
E dás amor, da mãe negra chorosa
Sem pão, com guerra e fome, suor!
Teus clamores, vais gritar, chorar.
Uma dor de morte, guerra
Que sentes a todo instante
Teus olhos sentem a espera
De um dia África chegar
A Primavera!...
Lisa/saborlatino